segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

   

  Uma das dificuldades dos professores é tornar rica e interessante a lição. Em conversas particulares e nos cursos, perguntam: "Onde encontrar subsídios para as lições?" Talvez seus líderes não pensaram ainda na profundidade desta pergunta. São interrogações legítimas que precisam de respostas. Foi pensando nesta necessidade que escrevo esse artigo. Nossos amados professores necessitam de orientações pedagógicas para melhor ensinar o povo de Deus.

I. A QUE SE PROPÕE O SUBSÍDIO

   Eles podem ser definidos assim:

Auxílio para a lição.
Informações para a aula.
Esclarecimentos para o professor.
Dados pedagógicos.
Recursos de ensino.
Suplemento para mestres.
Meios didáticos para enriquecer o ensino.

II. A UTILIDADE DO SUBSÍDIO

   O subsídio é uma ferramenta de ensino. Ele ajuda o professor. Torna a aula interessante. Enriquece a lição. Trás o novo para o ensino. Quebra a rotina da sala de aula. Atrai a atenção dos alunos. O professor não deve apenas se contentar com o texto da lição. Ele deve fazer consultas. Procurar anotar novas ideias. Planejar sua lição, fundamentando nas pesquisas.
   Não procedendo assim a lição será pobre. O interesse cada vez menor. O número de alunos vai diminuir. E quem sofre é a obra de Deus. Não usufruir dos recursos didáticos é fazer a obra de Deus relaxadamente (Jr 48.10).
   Há pontos da lição que são difíceis para o professor. As vezes ele encontra dificuldade. Afinal o educador não sabe tudo! Em algumas lições há partes que são escuras, mas os subsídios ajudam esclarecer. Eles vão lançar luz sobre o assunto, tornando claro o ensino.

III. COMO PODEMOS CLASSIFICÁ-LOS

   Saber classificar os subsídios é muito importante para quem se dedica ao magistério cristão. Vejamos como podemos classificá-los.

1. Subsídio doutrinário: Onde encontramos nos tratados doutrinários e teologias sistemáticas.

2. Subsídio cronológico: Trata-se de datas, épocas e anos referentes a lição.

3. Subsídio cultural: Tem a ver com a cultura do povo, que vem lançar luz sobre o texto bíblico da lição.

4. Subsídio histórico: Está relacionado principalmente com Israel, mas também com os impérios registrados na Bíblia.

5. Subsídio geográfico: Hoje temos bons livros sobre o assunto. Eles falam principalmente da terra santa de Israel.

6. Subsídio arqueológico: Hoje, graças a Deus, a arqueologia bíblica avançou muito. As grandes descobertas colaboram para a veracidade bíblica. Existem livros sobre o tema.

7. Subsídio bibliológico: Está relacionado com a Bíblia, sua história e interpretação.

IV. ONDE ENCONTRAR OS SUBSÍDIOS

   Saber onde encontrar os subsídios também é importante.

Procure nas lições antigas.
Recorra a jornais evangélicos.
Pesquise nos índices dos livros.
Leia livros específicos sobre o tema da lição.
Um bom dicionário bíblico é uma rica fonte de subsídio.
Em revistas, tanto cristãs, como seculares.
Nos seus próprios arquivos, se é que você tem um!?
Em apostilas de cursos e palestras.
Hoje os dvd's são ricos em diversos assuntos.
Os recortes de jornais que você vem guardando.
Uma notícia secular ou evangélica.
Nos mapas e atlas.
Em fotos e slaids.
Hinos da Harpa Cristã.

   Como você vê, o assunto é amplo. Use sua criatividade. Procure e os encontrará! Que Deus abençoe.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

   


    Casos de indisciplina de alunos em salas de aula são reais e preocupantes. Para alguns professores, comportamentos dessa natureza torna-se um pesadelo. Alguns perdem até a motivação para ensinar. O certo é que o professor precisa aprender a lidar com a indisciplina na sala de aula, tendo sempre em mente as palavras de Provérbios 23.13: "Não retires a disciplina da criança".

I. FATORES QUE DESAFIAM A DISCIPLINA

   O atraso, um péssimo costume herdado dos pais.
   Mau comportamento, trazido do lar.
   Falta de respeito, também não corrigido na casa paterna.
   Falta de atenção, e isso pode ter fatores múltiplos.
   Doenças, que inquieta a criança.
   Um colega pode motivar outro à indisciplina.
   A sala de aula mal arrumada, tornando-se irreverente.
   O professor quanto até o seu modo de vestir é motivo para gracejo.

II. COMO O PROFESSOR DEVE AGIR

    Orar pelos seus alunos. 
    Pedir autoridade para Deus (Mt 7.28,29).
    Aprenda o nome dos alunos.
    Prepare-se para a aula.
    Aprecie o bom comportamento.
    Procure diversificar as atividades.
    Visite o lar das crianças.
    Apresente a lição de forma interessante.
    Não se descuide do fator tempo (Ec 3.1).
    Trabalhe com prudência (Pv 9.10).
    Sempre comece a lição de forma diferente.

III. ATITUDES A SEREM EVITADAS

    Não castigue a criança.
    Não bata na criança.
    Não ofenda a criança.
    Não envergonhe a criança diante das outras.
    Não corrija a criança se estiver zangado (Tg 1.20).
    Não denigra a imagem da criança.
    Não dê tratamento diferenciado.
    Não se esquive da criança. 
    Não espere da criança disciplina de adulto (1Co 13.11).

    CONCLUSÃO

    O bom professor não se deixa vencer pela indisciplina na sala de aula. Portanto, cautéla! Olhe primeiro para a alma do aluno. Olhe também para os pontos positivos dele.

Nota: O assunto é parte do artigo publicado pela CPAD, na revista Ensinador Cristão, N 21, pg 30 a 32, escrito por João Fernandes de Lima.
     
  



quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

   

  A frase "aprender para depois ensinar" é verdadeira. Mas alguns mestres não pensam assim. Com isso, quem sofre é o ensino e o aluno. Vejamos a postura correta de um verdadeiro educador cristão:

I. APRENDENDO COM JESUS

   Jesus é o maior ensinador de todos os tempos. Ele foi o único que disse: "Aprendei de mim", Mt 11.29. Seus ensinos eram personificados (Jo 14.6). Ele ensinava com autoridade (Mt 7.29). Os seus ensinos têm abrangência universal (Mt 22.34-40). Ensinava as leis do céu. Quando educava, atingia o ser humano no seu todo (Hb 4.12). Ele dominava a matéria, os métodos e a didática.

II. APRENDENDO COM OS OUTROS

   Jesus deu os ministros para ensinar a Sua Igreja (Ef 4.11). Podemos aprender no culto de ensino. Frequentando a Escola Dominical. Participando de seminários. Matriculando-se em cursos de nossa denominação. Comprando livros, Bíblias de estudo, dicionários, comentários, etc., fazendo anotações e apontamentos. O ministério do ensino precisa de investimento financeiro.

III. APRENDENDO A APRENDER

    Nas modernas universidades, é ensinado o aluno aprender. A função da escola é ensinar a pensar. O aluno vai à procura do conhecimento. A idéia é do professor aprendiz. Assim, o prazer pelo estudo gera prazer pelo ensino. A idéia principal da Escola Dominical é que o professor seja um autodidata. Ele sempre está aprendendo.

IV. APRENDIZAGEM AUTÔNOMA

     É quando o professor cria o seu tipo de aprendizagem. Ele vai descobrir o seu jeito de estudar. O educador estuda dentro do seu tempo livre. É o conceito de educação contínua; a formação constante; o aprender sempre. Ele é persistente, disciplinado, organizado e questionador. Dizemos: "Eu aprendo o que estou pronto para aprender".

     Meditar profundamente em Romanos 12.7.

Pastores e obreiros aprendendo da palavra de Deus numa reunião fraterna em 1999, amigos de João Fernandes.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

   


    Como deve funcionar a Escola Dominical? Como ela pode melhorar? E o que podemos fazer para ela crescer? Vejamos resumidamente sobre a importância da Escola Dominical:

1. A DIRETORIA DA ESCOLA
    O pastor é o principal responsável e exemplo. Depois vem o superintendente e o vice. O primeiro secretário e o segundo. O tesoureiro que arrecada e contabiliza as ofertas. O bibliotecário responsável e que aprecia a leitura. O dirigente musical de côros infantis. Esta equipe deve ser idônea (2Tm 2.2). A diretoria da Escola Dominical deve liderar sabiamente.

2. ESTALAÇÕES DA ESCOLA
   Uma sala de aula para cada classe. A sala deve estar devidamente mobiliada. Deve ser bem arejada e mobiliada. Ter os acessórios e equipamentos de ensino. Se não tiver boas salas, o ensino fica comprometido.

3. DIVISÕES DE CLASSES
    O motivo é a diferenciação de idade. O principal propósito é a eficácia do ensino. A Bíblia refere-se às faixas etárias. Leia (Dt 31.12). Cada faixa etária tem a sua capacidade de aprendizado. O número de alunos deve ser levado em conta (Lc 24.27).

4. EQUIPE DE PROFESSORES
    Professores vocacionados. Professores preparados (2Tm 2.15). Professores responsáveis (Jr 48.10). Professores espirituais (Gl 6.1). Professores atualizados. Professores maduros (2Rs 4.38-41).

5. IMPORTÂNCIA DO ALUNO
    O aluno é a figura principal. Ele é o motivo da existência da Escola Dominical. Todo o funcionamento gira em torno do aluno. A escola deve se ajustar ao perfil do aluno. Conhecer o aluno é muito importante.

6. TRABALHOS FORA DA CLASSE
    Conhecer os alunos como pessoa. Visitar cada um dos alunos. Trazer mais crianças para a escola. Manter contato e conhecer os pais. Determinar trabalhos de casa. Orar pelos alunos. O professor eficiente não se limita apenas dentro da classe.

7. OUTROS TRABALHOS
   Limpeza das classes e corredores. Arrumação das salas antes e depois das aulas. Guardar os materiais de ensino, no seu devido lugar. Não esquecer de desligar as luzes, fechar janelas e torneiras. Tudo isso será para o bom andamento do ensino e para a glória de Deus!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

   


   Hoje vamos escrever alguma coisa sobre a pessoa de Jesus. Seguindo o assunto de pedagogia. Principalmente a bíblica. Seguiremos o modelo de Cristo. Ele em tudo é nosso exemplo. E como verdadeiro homem, Jesus viveu, aprendeu e ensinou (Lc 2.52).

I. SUA PEDAGOGIA NOS EVANGELHOS
  
   Quando lemos os evangelhos encontramos os grandes ensinos de Jesus. Cristo é o expoente máximo da sabedoria divina. Ele foi mestre e educador por excelência. Poder e graça lhe eram peculiar. Ninguém falou como Jesus! Mostrava grande domínio da matéria. O mais autêntico ensinador atraía as multidões para ouvi-lo. Jesus é reconhecido pelos homens como o maior pedagogo de toda a história. Seus ensinos suplanta a todos os demais educadores terrenos. Como disse Nicodemos: "És mestre vindo da parte de Deus", Jo 3.2.

II. AS CARACTERÍSTICA DOS ENSINOS

   Sobre as suas características dos seus ensinos podemos dizer que eles tinham uma abrangência universal. Eram os mais simples e os mais profundos. Visavam atingir o ser humano no seu todo. Eram tão antigos como os mais atuais. Servem de leis para todos os povos em todos os tempos. Seus ensinos suplantam a todos os pensamentos e culturas humanas. Eram entendidos pelos doutos e também indoutos. Foram recebidos diretamente de Deus (Jo 7.16). A sua vida era o modelo original de seus próprios ensinamentos (Mt 11.29). Seus ensinos foram personificados pela sua própria vida (Jo 14.6).

III. COMO JESUS ENSINAVA
 
     Saber como o Mestre ensinava é importânte para quem se dedica ao magistério cristão. Vejamos:

  •     Jesus tinha paixão pelo ensino.
  •     Jesus ensinava em todas as ocasiões.
  •     Jesus ensinava individualmente (Jo 3.8).
  •     Jesus ensinava as multidões (Mc 6.34).
  •     Jesus tinha visão ampla de ensino.
  •     Jesus ensinava com métodos que hoje são atuais.
  •     Jesus estimulava o pensamento do aluno.
  •     Jesus ensinava pregando e pregava ensinando.
  •     Jesus foi o maior contador de histórias.
  •     Jesus extraia lições dos mais variados setores da vida.
  •     Jesus fazia perguntas e exigia respostas.
  •     Jesus clareava o ensino com ilustrações (Mt 18.2).
  •     Jesus usou o método de tarefas (Lc 10.1-12).
  •     Jesus trabalhou com o método de debate (Mt 16.13-20).
  •     Jesus ensinava pelo audiovisual, envolvendo os sentidos.
  •     Jesus usou o método da repetição (Jo 3.3-5).

    Como verdadeiro Homem Jesus muito ensinou. O mundo é unânime em chamar-lhe de o "Educador-Cristo". Clemente de Alexandria chamou Jesus de o "pedagogo de toda a humanidade". Que fique aqui um ensentivo para todos os que se dedicam à ensinar a palavra de Deus. O Nosso ensino não é vão no Senhor!
   

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

     


        O autor da Bíblia é Deus.
         O Espírito Santo inspirou a Bíblia.
        Jesus é o tema central.

       O assunto predominante é a salvação.

     A Bíblia contém 66 livros, escritos ao longo de 16 séculos, por cerca de 40 diferentes autores, em diferentes locais e épocas.
     A Bíblia é formada de dois testamentos: Antigo e Novo.

   O Antigo Testamento possui 39 livros e são classificados em: Lei, história, Poesia e Profecia.
   O Novo Testamento tem 27 livros que sãi divididos em: Biografia, História, Doutrina e Profecia.
     A Bíblia em seu todo contém 1.189 capítulos. No Antigo Testamento 929, no Novo 260.
    A divisão da Bíblia em capítulos, foi feita em 1250 d.C, por Hugo de Sancto-Caro, abade dominicano.
   Os capítulos estão divididos em 31.173, versículos, sendo que 23.214 estão no Antigo Testamento e 7.959 no Novo.
  A divisão do Antigo Testamento em versículos foi elaborada em 1445 pelo Rabi Mardoqueu Natã, e a do Novo em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris.
    Os 66 livros da Bíblia não estão acrupados em ordem cronológica, estão por assuntos.
    Isaías fica quase no meio da Bíblia e contém 66 capítulos.
   Ela foi escrita em três principais línguas: Hebraico, aramaico e grego.
   O livro de Jó segundo a tradição é o mais antigo, o autor segundo se diz é Moisés.
   O maior capítulo é o salmo 119 e o menor salmo 117.
   O maior versículo é Ester 8.9 e o menor Êxodo 20.13.
   O versículo chave é João 3.16.
   O primeiro livro a ser impresso no mundo a Bíblia, em 1452, em Mainz, na Alemanha, por Guttemberg.
   As Bíblias de edição católica possue 73 livros, 7 a mais que a Bíblia protestante.
   Estes livros são chamados de apócrifos que tem o significado de "espúrios".
    Sua aprovação pela Igreja Romana foi no Concílio de Trento no ano de 1546.
    A Bíblia foi escrita na cultura judaica.
    A Bíblia apesar de antiga é sempre nova e atual.
    A Bíblia é um livro vivo e poderoso (Hb 4.12).
    A Bíblia não contém erros, a não ser gráficos ou de tradução (Mc 13.31).
    A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática.
    A Bíblia é totalmente inspirada, inclusive os números.
    O períudo interbíblico e o tempo entre o Antigo e o Novo Testamento.
    A Bíblia é a completa revelação de Deus aos homens (Ap 22.18,19).
    Para comprendê-la é necessário o novo nascimento (1Co 2.14,15).
    É preciso saber a diferença entre tradução e versão bíblica.
    A Bíblia é harmonica pelo fato de uma só pessoa "Deus", ter dirigido o registro sagrado.
    A principal regra de interpretação é: a Bíblia interpreta a própria Bíblia.