terça-feira, 19 de abril de 2011

    

    A vida do casal é uma verdadeira ciência. Existem muitos implicativos relacionados ao casamento. Caso o casal não tenha conhecimento deles terão conflitos e frustrações. Uma das realidades são as famílias de base. Isto é, a família da esposa e a do marido. Elas exercem uma influência poderosa tanto para o bem como para o mal. Então, o novo casal deverá lidar com essa situação com sabedoria. Tenho acompanhado algumas famílias e sei que precisam de ajuda. Escrevo o texto para colaborar.
    A família de base são o sogro e a sogra do casal. Na verdade, as famílias de base formam novas famílias. Construímos o nosso casamento nos princípios que nossos pais nos legaram. É possível que alguns reproduzam o lar de seus pais, no deles. Com as mesmas virtudes e com os mesmos erros. O pior que quase sempre são os erros que mais aparecem. Às vezes estes procedimentos são copiados inconscientemente. Passam a fazer parte natural da vida do novo casal. Devemos identificar a raiz das nossas ações.
     Temos ouvido: “Você age parecido com o seu pai, tu é igual a tua mãe”. Tudo isso parece muito normal. Mas na verdade se for negativo é perigoso. Todos recebem dos seus pais uma carga de herança genética. O marido, por exemplo, recebe certa porcentagem genética do pai e da mãe. Com isso, vem a herança familiar, religiosa e moral. E também a criação física, mental e emocional é diferente de ambos. Nenhum dos cônjuges tem culpa de ser diferente! É preciso sabedoria para lidar com as diferenças.
    Alguns conflitos no casamento têm a sua origem nas famílias de base.  O sogro e a sogra então influenciando o casal.  O marido e a esposa brigam por causa deles. Existem casos em que o casal chega até a separar-se. E a palavra de Deus não autoriza tal procedimento (Ml 2.16). Existe sogro e sogra que até trabalham para a separação dos filhos. Deus recomenda unir sempre e nunca separar, salvo por uma pequena exceção, mesmo assim o perdão pode corrigir (Mt 19.3-9). Há pais que se realizam na família dos filhos. Isso é errado! Se pedirem conselhos nós damos, senão apenas oramos. 
    É bem verdade que todos nós somos resultados de influências. Assimilamos o modo dos outros viverem. As famílias de base podem influenciar antes e depois do casamento. Contudo, quando chegamos a Cristo é nos oferecido outro padrão de vida. Trata-se do plano de Deus para a família. O modelo encontra-se na Palavra de Deus (Sl 119.105). Nenhuma família serve de exemplo total. Todas têm virtudes e fraquezas. A Palavra de Deus tem autoridade maior. A casa, que é o casamento, deve ser construída na rocha que é a Palavra de Deus (Mt 7.24-27). Tais problemas podem ser solucionados quando recorremos ao texto de Gn 2.24. A palavra “deixar” deve ser desdobrada. Ela sugere o deixar geográfico, financeiro, emocional, etc. Que o Senhor abençoe as famílias. Oremos por elas.

segunda-feira, 4 de abril de 2011


    O marido é a peça principal da família. Ele foi colocado por Deus como líder do lar. O mesmo tem maior responsabilidade. É o marido que representa a família diante de Deus. Sua posição não deve ser usurpada por ninguém. Deve ser respeitado pela esposa e filhos. Cabe ao marido saber qual é a sua posição dentro do lar cristão. Vejamos alguns pontos sobre o papel do marido:

    Servir a Deus. Para a felicidade do lar, o marido deve servir o Senhor de todo o coração. Porque antes dele ser marido precisa ser um bom servo de Deus. Ele deve ser crente genuíno. Para liderar o lar o marido precisa orar, estudar a Palavra e ser cheio do Espírito Santo. Do contrário, não terá sucesso, porque a sua capacidade vem de Deus. A Bíblia é o seu manual de conduta (Sl 119.105).

    Amar a esposa. Amar a sua esposa é diferente de gostar. Amar a sua companheira é um mandamento (Ef 5.22). O amor que ele sente por ela é divino. O marido ama sua mulher como Cristo amou a sua Igreja. Como Cristo amou a Igreja? É o tipo de amor sacrifícial. É o mesmo de João 3.16. Sua origem é Deus. É puro, santo e cuidadoso. Não tem ligação com o sexo.

    Sustentar o lar. O lar não vive só de sentimentos. O marido no plano de Deus é o principal provedor da família. Ele com o seu trabalho sustentam a casa (Gn 3.17 e Sl 128.2). Alguns maridos não gostam de trabalhar. O trabalho dignifica o marido. Ele não deve forçar a mulher trabalhar fora. A mulher pode em comum acordo ajudar, mas a responsabilidade é do marido (Sl 128.3). O trabalho abençoa a sua família. O marido é o provedor do lar.

    Administrar as finanças. Este é um ponto muito importante. Alguns maridos não têm noções de finanças. Existem famílias que estão falidas por causa do marido. Uma vez casado, o seu dinheiro é o dinheiro da família. Um outro problema é a mulher mandando no dinheiro do marido. O uso do dinheiro é racional e não emocional. O meu conselho é que se tenha tudo por escrito. Tanto das entradas como das saídas. E se você ganha mil reais não gaste mil e vinte.

    Conduzir a família a Deus. O marido é o sacerdote do lar. Veja o exemplo de Abraão (Gn 18.19). Ele é que deve tomar as iniciativas na oração e no estudo da Palavra. Levar a esposa e os filhos à igreja é o seu dever. Freqüentar os cultos assiduamente. O bom marido cuida da vida espiritual da sua família. Ele deve ensinar os filhos a amar a igreja e respeitar o pastor. A sua casa é um campo missionário. Ali Deus habita.

   Proteger a família. O marido deve ser o protetor do lar. Ele é o parapeito do lar. Proteger o lar dos perigos é sua missão. Hoje existem muitos perigos que rondam o lar cristão. Cabe ao marido prover proteção física, moral, espiritual e psicológica para a família. Os piores inimigos da família são o Diabo e o mundo. Deve-se tomar muito cuidado com os meios de comunicação. Eles são esgotos do mundo para dentro dos lares cristãos (1Jo 2.15-17).