segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

   

  Uma das dificuldades dos professores é tornar rica e interessante a lição. Em conversas particulares e nos cursos, perguntam: "Onde encontrar subsídios para as lições?" Talvez seus líderes não pensaram ainda na profundidade desta pergunta. São interrogações legítimas que precisam de respostas. Foi pensando nesta necessidade que escrevo esse artigo. Nossos amados professores necessitam de orientações pedagógicas para melhor ensinar o povo de Deus.

I. A QUE SE PROPÕE O SUBSÍDIO

   Eles podem ser definidos assim:

Auxílio para a lição.
Informações para a aula.
Esclarecimentos para o professor.
Dados pedagógicos.
Recursos de ensino.
Suplemento para mestres.
Meios didáticos para enriquecer o ensino.

II. A UTILIDADE DO SUBSÍDIO

   O subsídio é uma ferramenta de ensino. Ele ajuda o professor. Torna a aula interessante. Enriquece a lição. Trás o novo para o ensino. Quebra a rotina da sala de aula. Atrai a atenção dos alunos. O professor não deve apenas se contentar com o texto da lição. Ele deve fazer consultas. Procurar anotar novas ideias. Planejar sua lição, fundamentando nas pesquisas.
   Não procedendo assim a lição será pobre. O interesse cada vez menor. O número de alunos vai diminuir. E quem sofre é a obra de Deus. Não usufruir dos recursos didáticos é fazer a obra de Deus relaxadamente (Jr 48.10).
   Há pontos da lição que são difíceis para o professor. As vezes ele encontra dificuldade. Afinal o educador não sabe tudo! Em algumas lições há partes que são escuras, mas os subsídios ajudam esclarecer. Eles vão lançar luz sobre o assunto, tornando claro o ensino.

III. COMO PODEMOS CLASSIFICÁ-LOS

   Saber classificar os subsídios é muito importante para quem se dedica ao magistério cristão. Vejamos como podemos classificá-los.

1. Subsídio doutrinário: Onde encontramos nos tratados doutrinários e teologias sistemáticas.

2. Subsídio cronológico: Trata-se de datas, épocas e anos referentes a lição.

3. Subsídio cultural: Tem a ver com a cultura do povo, que vem lançar luz sobre o texto bíblico da lição.

4. Subsídio histórico: Está relacionado principalmente com Israel, mas também com os impérios registrados na Bíblia.

5. Subsídio geográfico: Hoje temos bons livros sobre o assunto. Eles falam principalmente da terra santa de Israel.

6. Subsídio arqueológico: Hoje, graças a Deus, a arqueologia bíblica avançou muito. As grandes descobertas colaboram para a veracidade bíblica. Existem livros sobre o tema.

7. Subsídio bibliológico: Está relacionado com a Bíblia, sua história e interpretação.

IV. ONDE ENCONTRAR OS SUBSÍDIOS

   Saber onde encontrar os subsídios também é importante.

Procure nas lições antigas.
Recorra a jornais evangélicos.
Pesquise nos índices dos livros.
Leia livros específicos sobre o tema da lição.
Um bom dicionário bíblico é uma rica fonte de subsídio.
Em revistas, tanto cristãs, como seculares.
Nos seus próprios arquivos, se é que você tem um!?
Em apostilas de cursos e palestras.
Hoje os dvd's são ricos em diversos assuntos.
Os recortes de jornais que você vem guardando.
Uma notícia secular ou evangélica.
Nos mapas e atlas.
Em fotos e slaids.
Hinos da Harpa Cristã.

   Como você vê, o assunto é amplo. Use sua criatividade. Procure e os encontrará! Que Deus abençoe.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

   


    Casos de indisciplina de alunos em salas de aula são reais e preocupantes. Para alguns professores, comportamentos dessa natureza torna-se um pesadelo. Alguns perdem até a motivação para ensinar. O certo é que o professor precisa aprender a lidar com a indisciplina na sala de aula, tendo sempre em mente as palavras de Provérbios 23.13: "Não retires a disciplina da criança".

I. FATORES QUE DESAFIAM A DISCIPLINA

   O atraso, um péssimo costume herdado dos pais.
   Mau comportamento, trazido do lar.
   Falta de respeito, também não corrigido na casa paterna.
   Falta de atenção, e isso pode ter fatores múltiplos.
   Doenças, que inquieta a criança.
   Um colega pode motivar outro à indisciplina.
   A sala de aula mal arrumada, tornando-se irreverente.
   O professor quanto até o seu modo de vestir é motivo para gracejo.

II. COMO O PROFESSOR DEVE AGIR

    Orar pelos seus alunos. 
    Pedir autoridade para Deus (Mt 7.28,29).
    Aprenda o nome dos alunos.
    Prepare-se para a aula.
    Aprecie o bom comportamento.
    Procure diversificar as atividades.
    Visite o lar das crianças.
    Apresente a lição de forma interessante.
    Não se descuide do fator tempo (Ec 3.1).
    Trabalhe com prudência (Pv 9.10).
    Sempre comece a lição de forma diferente.

III. ATITUDES A SEREM EVITADAS

    Não castigue a criança.
    Não bata na criança.
    Não ofenda a criança.
    Não envergonhe a criança diante das outras.
    Não corrija a criança se estiver zangado (Tg 1.20).
    Não denigra a imagem da criança.
    Não dê tratamento diferenciado.
    Não se esquive da criança. 
    Não espere da criança disciplina de adulto (1Co 13.11).

    CONCLUSÃO

    O bom professor não se deixa vencer pela indisciplina na sala de aula. Portanto, cautéla! Olhe primeiro para a alma do aluno. Olhe também para os pontos positivos dele.

Nota: O assunto é parte do artigo publicado pela CPAD, na revista Ensinador Cristão, N 21, pg 30 a 32, escrito por João Fernandes de Lima.
     
  



quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

   

  A frase "aprender para depois ensinar" é verdadeira. Mas alguns mestres não pensam assim. Com isso, quem sofre é o ensino e o aluno. Vejamos a postura correta de um verdadeiro educador cristão:

I. APRENDENDO COM JESUS

   Jesus é o maior ensinador de todos os tempos. Ele foi o único que disse: "Aprendei de mim", Mt 11.29. Seus ensinos eram personificados (Jo 14.6). Ele ensinava com autoridade (Mt 7.29). Os seus ensinos têm abrangência universal (Mt 22.34-40). Ensinava as leis do céu. Quando educava, atingia o ser humano no seu todo (Hb 4.12). Ele dominava a matéria, os métodos e a didática.

II. APRENDENDO COM OS OUTROS

   Jesus deu os ministros para ensinar a Sua Igreja (Ef 4.11). Podemos aprender no culto de ensino. Frequentando a Escola Dominical. Participando de seminários. Matriculando-se em cursos de nossa denominação. Comprando livros, Bíblias de estudo, dicionários, comentários, etc., fazendo anotações e apontamentos. O ministério do ensino precisa de investimento financeiro.

III. APRENDENDO A APRENDER

    Nas modernas universidades, é ensinado o aluno aprender. A função da escola é ensinar a pensar. O aluno vai à procura do conhecimento. A idéia é do professor aprendiz. Assim, o prazer pelo estudo gera prazer pelo ensino. A idéia principal da Escola Dominical é que o professor seja um autodidata. Ele sempre está aprendendo.

IV. APRENDIZAGEM AUTÔNOMA

     É quando o professor cria o seu tipo de aprendizagem. Ele vai descobrir o seu jeito de estudar. O educador estuda dentro do seu tempo livre. É o conceito de educação contínua; a formação constante; o aprender sempre. Ele é persistente, disciplinado, organizado e questionador. Dizemos: "Eu aprendo o que estou pronto para aprender".

     Meditar profundamente em Romanos 12.7.

Pastores e obreiros aprendendo da palavra de Deus numa reunião fraterna em 1999, amigos de João Fernandes.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

   


    Como deve funcionar a Escola Dominical? Como ela pode melhorar? E o que podemos fazer para ela crescer? Vejamos resumidamente sobre a importância da Escola Dominical:

1. A DIRETORIA DA ESCOLA
    O pastor é o principal responsável e exemplo. Depois vem o superintendente e o vice. O primeiro secretário e o segundo. O tesoureiro que arrecada e contabiliza as ofertas. O bibliotecário responsável e que aprecia a leitura. O dirigente musical de côros infantis. Esta equipe deve ser idônea (2Tm 2.2). A diretoria da Escola Dominical deve liderar sabiamente.

2. ESTALAÇÕES DA ESCOLA
   Uma sala de aula para cada classe. A sala deve estar devidamente mobiliada. Deve ser bem arejada e mobiliada. Ter os acessórios e equipamentos de ensino. Se não tiver boas salas, o ensino fica comprometido.

3. DIVISÕES DE CLASSES
    O motivo é a diferenciação de idade. O principal propósito é a eficácia do ensino. A Bíblia refere-se às faixas etárias. Leia (Dt 31.12). Cada faixa etária tem a sua capacidade de aprendizado. O número de alunos deve ser levado em conta (Lc 24.27).

4. EQUIPE DE PROFESSORES
    Professores vocacionados. Professores preparados (2Tm 2.15). Professores responsáveis (Jr 48.10). Professores espirituais (Gl 6.1). Professores atualizados. Professores maduros (2Rs 4.38-41).

5. IMPORTÂNCIA DO ALUNO
    O aluno é a figura principal. Ele é o motivo da existência da Escola Dominical. Todo o funcionamento gira em torno do aluno. A escola deve se ajustar ao perfil do aluno. Conhecer o aluno é muito importante.

6. TRABALHOS FORA DA CLASSE
    Conhecer os alunos como pessoa. Visitar cada um dos alunos. Trazer mais crianças para a escola. Manter contato e conhecer os pais. Determinar trabalhos de casa. Orar pelos alunos. O professor eficiente não se limita apenas dentro da classe.

7. OUTROS TRABALHOS
   Limpeza das classes e corredores. Arrumação das salas antes e depois das aulas. Guardar os materiais de ensino, no seu devido lugar. Não esquecer de desligar as luzes, fechar janelas e torneiras. Tudo isso será para o bom andamento do ensino e para a glória de Deus!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

   


   Hoje vamos escrever alguma coisa sobre a pessoa de Jesus. Seguindo o assunto de pedagogia. Principalmente a bíblica. Seguiremos o modelo de Cristo. Ele em tudo é nosso exemplo. E como verdadeiro homem, Jesus viveu, aprendeu e ensinou (Lc 2.52).

I. SUA PEDAGOGIA NOS EVANGELHOS
  
   Quando lemos os evangelhos encontramos os grandes ensinos de Jesus. Cristo é o expoente máximo da sabedoria divina. Ele foi mestre e educador por excelência. Poder e graça lhe eram peculiar. Ninguém falou como Jesus! Mostrava grande domínio da matéria. O mais autêntico ensinador atraía as multidões para ouvi-lo. Jesus é reconhecido pelos homens como o maior pedagogo de toda a história. Seus ensinos suplanta a todos os demais educadores terrenos. Como disse Nicodemos: "És mestre vindo da parte de Deus", Jo 3.2.

II. AS CARACTERÍSTICA DOS ENSINOS

   Sobre as suas características dos seus ensinos podemos dizer que eles tinham uma abrangência universal. Eram os mais simples e os mais profundos. Visavam atingir o ser humano no seu todo. Eram tão antigos como os mais atuais. Servem de leis para todos os povos em todos os tempos. Seus ensinos suplantam a todos os pensamentos e culturas humanas. Eram entendidos pelos doutos e também indoutos. Foram recebidos diretamente de Deus (Jo 7.16). A sua vida era o modelo original de seus próprios ensinamentos (Mt 11.29). Seus ensinos foram personificados pela sua própria vida (Jo 14.6).

III. COMO JESUS ENSINAVA
 
     Saber como o Mestre ensinava é importânte para quem se dedica ao magistério cristão. Vejamos:

  •     Jesus tinha paixão pelo ensino.
  •     Jesus ensinava em todas as ocasiões.
  •     Jesus ensinava individualmente (Jo 3.8).
  •     Jesus ensinava as multidões (Mc 6.34).
  •     Jesus tinha visão ampla de ensino.
  •     Jesus ensinava com métodos que hoje são atuais.
  •     Jesus estimulava o pensamento do aluno.
  •     Jesus ensinava pregando e pregava ensinando.
  •     Jesus foi o maior contador de histórias.
  •     Jesus extraia lições dos mais variados setores da vida.
  •     Jesus fazia perguntas e exigia respostas.
  •     Jesus clareava o ensino com ilustrações (Mt 18.2).
  •     Jesus usou o método de tarefas (Lc 10.1-12).
  •     Jesus trabalhou com o método de debate (Mt 16.13-20).
  •     Jesus ensinava pelo audiovisual, envolvendo os sentidos.
  •     Jesus usou o método da repetição (Jo 3.3-5).

    Como verdadeiro Homem Jesus muito ensinou. O mundo é unânime em chamar-lhe de o "Educador-Cristo". Clemente de Alexandria chamou Jesus de o "pedagogo de toda a humanidade". Que fique aqui um ensentivo para todos os que se dedicam à ensinar a palavra de Deus. O Nosso ensino não é vão no Senhor!
   

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

     


        O autor da Bíblia é Deus.
         O Espírito Santo inspirou a Bíblia.
        Jesus é o tema central.

       O assunto predominante é a salvação.

     A Bíblia contém 66 livros, escritos ao longo de 16 séculos, por cerca de 40 diferentes autores, em diferentes locais e épocas.
     A Bíblia é formada de dois testamentos: Antigo e Novo.

   O Antigo Testamento possui 39 livros e são classificados em: Lei, história, Poesia e Profecia.
   O Novo Testamento tem 27 livros que sãi divididos em: Biografia, História, Doutrina e Profecia.
     A Bíblia em seu todo contém 1.189 capítulos. No Antigo Testamento 929, no Novo 260.
    A divisão da Bíblia em capítulos, foi feita em 1250 d.C, por Hugo de Sancto-Caro, abade dominicano.
   Os capítulos estão divididos em 31.173, versículos, sendo que 23.214 estão no Antigo Testamento e 7.959 no Novo.
  A divisão do Antigo Testamento em versículos foi elaborada em 1445 pelo Rabi Mardoqueu Natã, e a do Novo em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris.
    Os 66 livros da Bíblia não estão acrupados em ordem cronológica, estão por assuntos.
    Isaías fica quase no meio da Bíblia e contém 66 capítulos.
   Ela foi escrita em três principais línguas: Hebraico, aramaico e grego.
   O livro de Jó segundo a tradição é o mais antigo, o autor segundo se diz é Moisés.
   O maior capítulo é o salmo 119 e o menor salmo 117.
   O maior versículo é Ester 8.9 e o menor Êxodo 20.13.
   O versículo chave é João 3.16.
   O primeiro livro a ser impresso no mundo a Bíblia, em 1452, em Mainz, na Alemanha, por Guttemberg.
   As Bíblias de edição católica possue 73 livros, 7 a mais que a Bíblia protestante.
   Estes livros são chamados de apócrifos que tem o significado de "espúrios".
    Sua aprovação pela Igreja Romana foi no Concílio de Trento no ano de 1546.
    A Bíblia foi escrita na cultura judaica.
    A Bíblia apesar de antiga é sempre nova e atual.
    A Bíblia é um livro vivo e poderoso (Hb 4.12).
    A Bíblia não contém erros, a não ser gráficos ou de tradução (Mc 13.31).
    A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática.
    A Bíblia é totalmente inspirada, inclusive os números.
    O períudo interbíblico e o tempo entre o Antigo e o Novo Testamento.
    A Bíblia é a completa revelação de Deus aos homens (Ap 22.18,19).
    Para comprendê-la é necessário o novo nascimento (1Co 2.14,15).
    É preciso saber a diferença entre tradução e versão bíblica.
    A Bíblia é harmonica pelo fato de uma só pessoa "Deus", ter dirigido o registro sagrado.
    A principal regra de interpretação é: a Bíblia interpreta a própria Bíblia. 
       


terça-feira, 30 de novembro de 2010

   


    Hoje o nosso assunto é a "Pessoa de Jesus". É importante que os educadores cristãos estudem bem a Doutrina de Cristo. Isso se pode fazer separando os textos bíblicos que descrevem a Pessoa e o Plano de Redenção. Outro meio é pelas antigas revistas da EBD, que falam sobre o assunto.

I. A PESSOA DE JESUS CRISTO

   Quem ensina na Escola Dominical, não pode esquecer de Jesus. Cristo é o mais importante para o aluno. O professor é um mestre e também evangelista. O tema central da Bíblia é Cristo (Jo 5.39). O assunto predominante da Palavra de Deus é a salvação. Sendo assim, o ensino bíblico é Cristocêntrico. É preciso ensinar que Deus enviou Jesus (Jo 3.16). Mostrar que, não há salvação a não ser em Cristo (At 4.12). Que o unico meio de ir ao Pai é por meio de seu Filho (Jo 14.6).

II. OS PARADOXOS DE CRISTO

    "Cristo sentiu fome, como homem, e satisfez no homem a sua fome de Deus. Que contraste- sentiu fome e era o Pão da Vida!
    Cristo padeceu sede como homem, e, contudo, havia dito: O que tem sede, venha a mim e beba!
    Sentiu-se cansado algumas vezes, e, entretanto é nosso
descanso.
    Pagou tributo como vassalo, e era o Rei dos reis.
    Foi chamado de diabo, e todavia expulsou os demônios.
    Orou, e é o que escuta as nossas orações.
    Chorou, e no entanto é o que exuga as nossas lágrimas.
    Foi vendido por trinta moédas de prata, e, a despeito desse ignominioso fato, é o resgate do mundo.
    Emudeceu como uma ovelha, e todavia é a Palavra Eterna.
    Não teve lugar próprio onde reclinar a sua cabeça, e cotudo pertence-lhe todas as possessões terrenas.
    Todos o abandonaram: ficou sozinho, e malgrado dispunha na eternidade de incontáveis legiões de anjos prontos a cumprir as suas ordens.
    Foi rejeitado e crucificado pelos homens, embora tivesse vindo para o que era seu! (Jo 1.11)".
     
    Os créditos dos paradoxos de Cristo, pertence a (Gregório Naziazeno).


O professor João Fernandes ministrou a matéria,  o obreiro e a pregação. 




Dez razões para frequentar a Escola Dominical.

1. Do ponto de vista da santidade:
    Ela ensina a Bíblia, que é a base de nossa fé em Deus e conduz a Cristo como salvador e Senhor de cada indivíduo.

2. Do ponto de vista da educação:
    Treina a mente e o coração em direção à eternidade.

3. Do ponto de vista da sociabilidade:
    Habilita você a gozar da amizade e companheirismo de cristãos siceros.

4. Do ponto de vista da personalidade:
    Ajuda a desenvolver a personalidade cristã necessário para enfrentar vitoriosamente os problemas da vida.

5. Do ponto de vista do caráter:
    O principal objetivo da Escola Dominical é ensinar-nos a ser cristãos exemplares em palavras e atos.

6. Do ponto de vista do interesse:
    Apresenta programas interessantes para seu prazer e cultura.

7. Do ponto de vista da família:
    Existe uma classe para cada idade, e a família toda pode ir e tirar proveito dos ensinos recebidos.

8. Do ponto de vista do serviço:
    Dá ampla oportunidade para servir a Deus e à igreja, em atividades que não seriam possíveis em qualquer outro lugar.

9. Do ponto de vista da imortalidade:
    Dirige nossos olhos para o céu e nos faz compreender que devemos preparar-nos para uma outra vida além da sepultura.

10. Do ponto de vista prático:
     O intervalo de uma hora ou mais que passamos na Escola Dominical, cada domingo, não poderia ser empregado com maior proveito em qualquer lugar.

  (Líção bíblica da CPAD, n 29, 1 trim.1992, Divisão de Educação Cristã).
   

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

    


    O campo do ensino é muito vasto. O professor da Escola Dominical deve ter ciência dessa verdade. O mestre deve aprender o vocabulário da educação. Memorizar e anotar os termos técnicos, pertencentes ao ensino. Hoje temos dicionários voltados para a educação. São meios que ajudam o professor.

                          I. CIÊNCIAS RELACIONADAS

   Teologia. É o estudo das coisas de Deus. Neste caso, a teologia bíblica. Baseada inteiramente na Palavra de Deus.
   Pedagogia. É a ciência do ensino. Ela ocupa-se com as técnicas, meios, leis e arte. Ela estuda o melhor meio para ensinar o aluno.
   Psicologia. Neste caso, a Psicologia Educacional. Ocupa-se em conhecer a mente, as características e comportamento do aluno.
   Didática. É a técnica de ensinar. trata-se da metodologia do ensino. O objetivo é tornar o ensino eficiente. A didática tem a ver mais com os métodos e recursos de ensino.

                         II. OS TERMOS DE ENSINO

1. Em relação ao ensino.
     Alvo: tem a ver com a méta geral.
     Aplicação: fala do ensino no uso prático.
   Aprender: quando o aluno muda o entendimento e o comportamento.
     Associação: é a união de uma idéia nova com a velha.
    Atenção: concentração para receber o ensino. Ponto base do aprendizado.

2. Em relação ao aluno.
    Auto-avaliação: avaliação da própria pessoa e do seu próprio conhecimento.
    Auto-confiança: confiança em si próprio.
    Auto-estima: diz da pessoa que valoriza e gosta de si mesma.
    Caráter: tem a ver com a moral da pessoa.
    Desenvolvimento: estágios que a vida do ser humano passa.
    Hábito: um comportamento natural ou aprendido.
    Imitação: repetição daquilo que se assimilou.
    Personalidade: são as qualidades que caracterizam o indivíduo.
    Raciocínio: fala do pensamento lógico, pessoa que tem entendimento.

3. Em relação à matéria.
    Avaliação: testar o aprendizado, avaliar o conhecimento do aluno.
    Controle da aula: fala do planejamento das aulas e das disciplinas.
    Currículo: tem a ver com a programação das matérias.
    Reforço: geralmente quando o aluno não foi bem na prova.
    Estímulo: encorajamento, incentivo que o professor dá ao aluno.
    Método: é o modo de agir com disciplina, técnica e organização para chegar a um fim.
    Metodologia: tratado, estudo, ciência dos métodos.
    Objetivo: alvo a ser alcançado no ensino.
    Palestra: ensino de um tema, usando o método oral.
    Pesquisa: é a busca de conhecimento e informação por meio de fontes.
    Planejamento: fazer um plano, esboço. Preparação prévia do estudo a ser transmitido.
    Seminário: série de estudos sobre um tema escolhido.
    Sumário: diz-se de um resumo, síntese do ensino.
    Dinâmicas: atividades manuais ou pessoais para que o aluno participe e aprenda.
    Debate: os alunos discutem um tema orientado pelo professor.

domingo, 28 de novembro de 2010

    

  Saber como o aluno aprende é importante. Do contrário, não se terá sucesso no ensino. Esta é uma ciência que o professor deve conhecer. Ensinar não é apenas falar. É muito mais que isso. O aluno aprende pelos sentidos físicos. Naturalmente, não pode ser de outra forma. É claro que temos meios espirituais! O aluno é como um planeta a ser conhecido. Assim, tomamos conhecimento do mundo exterior através dos cinco sentidos.

                           l.SENTIDOS FÍSICOS

  Visão: vemos as formas, cores, tipos e tamanhos.
  Audição: ouvimos os sons, gritos, barulhos, palavras e música.
  Tato: através das mãos, tocamos, sentimos, apalpamos, escrevemos e construímos.
  Paladar: saboreamos, distinguimos o doce do azedo.
  Olfato: pelas narinas, cheiramos e discernimos o cheiro agradável ou desagradável.

                               II. COMO APRENDEMOS

1%    através do paladar.
1,5% através do tato.
3,5% através do olfato.
11%  através da audição.
83%  através da visão.

                              III. COMO RETEMOS

10% do que lêmos.
20% do que ouvimos.
30% do que vemos.
50% do que ouvimos e vemos.
70% do que ouvimos, vemos e dizemos.
90% do que vemos, ouvimos, dizemos e fazemos.

   Observe, quanto maior é o número de sentidos, maior é o aprendizado.
   São as pesquisas dos últimos trinta anos.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010



  Liderar não é facíl. Mas com um pouco de paciência aprendemos. Todos de algum modo são líderes. Não podemos fugir dessa verdade. O professor da Escola Dominical também é um líder. Ele tem grande influência sobre seus alunos. Todos os domingos, seguindo o modelo do Bom Pastor, ele lídera os alunos aos verdes pastos e as águas de descanso (Sl 23.2).

   O maior Líder que temos é Jesus. Ninguém liderou como o Senhor! Ele é o nosso modelo em tudo. Devemos sempre aprender com o Mestre (Mt 11.29). A nossa liderança deve ser baseada em Jesus. Sua liderança é amorosa. Passou muitos anos, mas o seu modelo de liderança é atual. Jesus tinha um plano de trabalho. Cristo tinha uma meta bem definida (Lc 19.10). Ele sabia o que queria. No campo do ensino tinha objetivos bem definidos.

   O nosso maior tratado de liderança é a Bíblia Sagrada. Ela modela e orienta toda a nossa vida. Como uma luz que dirige todos os caminhos da vida (Sl 119.105). A Bíblia é o manual por excelência (2Tm 3.16). Não despresemos os livros de liderança secular, mas para líderar a Igreja o melhor é a liderança bíblica.

   Tenho um recorte de um jornal sobre liderança. Ele fala de 10 mandamentos das Relações Interpessoais. Até onde sei os créditos são de (Silvino José Fritzem), que sabe com alguns melhoramentos de outros. São eles:


                   Liderança:

1. Fale com as pessoas. Nada é tão agradável e animador quanto uma palavra de saudação.
2. Sorria para as pessoas. Lembre-se que acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.
3. Chame as pessoas pelo nome. A música mais suave para muitos ainda e ouvir o seu próprio nome.
4. Seja amigo e prestativo. Se você quizer ter amigos, seja amigo.
5. Seja cordial. Fale e aja com toda a sinceridade. Tudo o que você fizer faça com prazer.
6. Interesse-se sinceramente pelos outros.
7. Seja generoso em elogiar e cauteloso ao criticar. Os líderes devem saber encorajar, dar confiança e elevar os outros.
8. Respeite a opinião dos outros. Ouça, aprenda e saiba elogiar.
9. Saiba considerara os sentimentos dos outros. existem três lados de uma controvérsia: o seu., o do outro e o lado de quem está certo.
10. procure apresentar um excelente serviço. O que realmente vale em nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.

   São observações que, sem dúvida ajudarão o querido professor.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

   


   "De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida", João 8.12.


    Quando Jesus disse: "Eu sou a Luz do mundo",  estava assentado no templo a ensinar. Onde o Mestre estava, haviam dois candelabros acesos depois do sacrifício da tarde e cujo o brilho era muito grande. O Senhor começa então um ensino comparativo. As palavras "Eu Sou a luz do mundo" vem como um choque para os seus ouvintes. Não devemos ficar assombrados porque Jesus é muito mais.

    Em outra feita Jesus disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim", Jo 14.6. Jesus comparou-se com o sol. Todos sabemos que o Universo foi criado por Deus (Gn 1) e nele está o nosso Sistema Solar. A ciência nos diz que o sol é o centro do Sistema Solar, rodeado pela Terra e outros planetas. O sol é o astro-rei de nosso sistema. Alguém disse ser ele o pai da grande família do Sistema Solar. A Terra gira em torno do Sol e sua função precípua é lançar luz sobre a Terra, pois a mesma não tem luz própria. Assim é com Jesus, o centro do verdadeiro cristianismo, o Rei e Senhor de todos os que o aceitam como seu Salvador, o Pai da grande família na Terra e aquele que lança a verdadeira luz espiritual nos corações enegrecidos pelo pecado. Jesus disse: "Quem me segue não andará nas trevas".

    A luz de Jesus fala sobre conhecimento, esclarecimento, iluminação e sinalização no contexto espiritual. A humanidade está mergulhada nas trevas do pecado. Apesar de muito conhecer e falar de luz científica, nada sabe da verdadeira luz de Deus, Jesus Cristo.
    Há nesse texto uma promessa para quem segue a Jesus. A Bíblia diz: "Mas terá a luz da vida". A vida vegetal e animal dependem da luz do sol e assim é conosco, precisamos de Jesus. Se recebermos a Jesus teremos a luz da vida.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

    


  Como é ouvir um professor da Escola Dominical que não gosta de ler? Não é bom. A Bíblia não incentiva a ignorância. Quando lemos as Escrituras conhecemos a Deus (Os 6.3). Infelizmente alguns mestres estão ensinando, sem a prática saudável da leitura. Uma pessoa que ensina, não pode dizer: "Não gosto de ler". O magistério cristão anda junto com a leitura. Paulo recomendou a Timóteo, "Aplica-te a leitura, à exortação, ao ensino", 1Tm 4.13. Quem se dedica ao ensino precisa ler! E não pouco. Se não as suas aulas serão fracas. Não basta apenas a unção é preciso também o conhecimento (2Pd 3.18).

   O professor deve ler a Bíblia todos os dias. Isso é regra! A leitura da Palavra é imprescindível para a vida espiritual (Dt 8.3). Não deve também se esquecer dos outros livros. Tanto os de cunho espiritual como secular. A boa leitura é a diversificada. Leia tudo o que edifica. Ela deve prover conhecimentos gerais. A leitura deve ser equilibrada, passe mais tempo com a Bíblia e menos com os livros.

    O professor da Escola Dominical deve ser um bom leitor. Ele deve amar os livros. Despreza-los é perigoso. O bom leitor é crítico, literário e discernidor (1Ts 5.21). Ele extrai o máximo do livro. É seletivo e criterioso na escolha do que lê. A principal missão do livro é: informar e formar o professor. Num sentido o educador é o que lê. Veja o poder da leitura. Os benefícios da leitura são muitos. E alguns desprezam. 

    A Bíblia fala da importância dos livros. Salomão escreveu: "Não há limites para fazer livros", Ec 12.2. Daniel entendeu o plano de Deus pelos livros (Dn 9.2). Paulo usava os livros como ferramentas ministeriais (2Tm 4.13). Eu creio no poder dos livros. Os livros têm a capacidade de influenciar e mudar as pessoas. Um bom livro como a Bíblia Sagrada, pode mudar uma nação. 

     Num comentário do livro de atos, da Editora Vida, nas últimas páginas encontrei um texto sobre a importância da leitura. O título é quem lê.

                      Quem Lê...

Sabe mais.
Pensa melhor.
Compara idéias.
prepara-se melhor.
Tem o que falar.
tem o que responder.
Fundamenta suas opiniões.
Aumenta sua compreensão.
Melhora o vocabulário.
tem mais chances.
Absorve experiência.
Sabe o que está acontecendo.

    É natural que o professor goste de ler. Tenho observado que os grandes professores tem muitos livros. Eles formam grandes bibliotecas. Nelas passam grandes momentos de aprendizado. Se você não gosta de ler ore a Deus. Procure formar o hábito de leitura. Estabeleça um plano diário de leitura. E lembre-se o limite da comunicação, está no limite do conhecimento. Oro por você querido professor! Ensinar não é fácil. Não desista. Aperfeiçoe-se!  

sábado, 20 de novembro de 2010

   



    Alguns professores quando ministrando seminários de Escola Dominical, me perguntam: "Como posso preparar uma boa lição?" Penso que esta é a preocupação de muitos. Passo algumas recomendações que, trabalhadas com oração, podem ajudar:

1. Dê uma olhada geral nas treze lições.

2. Observe que cada lição têm um texto de apoio, estude bem o texto.

3. Leia a lição várias vezes até fixar bem o conteúdo.

4. Memorize bem o título, os pontos e os subpontos.

5. Estude a lição sublinhando as partes mais importantes.

6. Muna-se de ferramentas de ensino: canetas, lápis, cadernos, dicionários, Bíblias e tudo o que puder lançar luz sobre a lição.

7. Faça uso da bibliografia.

8. Selecione e pinte os vérsiculos que darão apoio ao comentário, eles não podem ser demais e nem de menos.

9. Responda os exercícios da líção, isso ajudará muito.

10. Faça anotações nos cantos ou rodapés da lição.

11. Prepare-se antes: fiisicamente, psicologicamente e espíritualmente.

12. Faça perguntas tipo: Para quem vou falar? Quanto de tempo tenho para falar?

13. Varie os métodos de ensino, como: perguntas, ilustrações, citações, debates, etc.

14. Faça uso dos diversos materiais didáticos: quadro de giz, caderno, xérox, mapas, música, fotos, recordes, cadernos, lápis de cor, cartas, retroprogetor...

15. Use a línguagem de ensino e não de pregação (conversação).

16. Não leia a lição, explique!

17. Quebre a rotina, seja criativo e traga algo novo, curioso e atraente.

18. O professor deve aprender sempre, o prazer pelo estudo gera prazer pelo ensino.

19. Alguém disse: "Não existem maus alunos, o que existe são professores ruins".

20. Planeje a sua aula com antecedência, o improviso é perigoso.